Quando envelhecemos aprendemos a dar mais valor a certos aspectos afectivos das nossas relações. É frequente verificar que nos centramos mais na família e nos amigos. E neste centramento existe todo um mundo de investimento afectivo e relacional que se desenvolve. Em que consiste? Na partilha de momentos de ternura em que não importa sermos o melhor mas sim em partilhar pontos de vista, experiências, troca de elogios e admoestações em que a auto-estima e a consciência social se funda.
Por outro lado, socialmente, tendemos a definir com mais calma o papel normalizador da sociedade e tendemos a inserirmo-nos discretamente sem ferir a norma apesar da nossa margem de autonomia e liberdade ter aumentado.