Sábado, 28 de Junho de 2008
da cegueira 2

 

Tacteando Centros de Ciência Viva, que os há espalhados por esse país fora, vejo centros mobilizadores de divulgação e formação cientifica. Em Constança, em Estremoz, em Proença a Nova, por todo a lado eclodem estes cogumelos aglutinadores e dinamizadores de ciência. Será que a Escola se demite de formação prática e remete para estes centros essa componente ou será que pelo contrário incentiva essa mesma prática? Eu creio que é no trabalho rotineiro dentro da sala de aula que se fomenta a prática cientifica e se estimula a curiosidade. É no trabalho rotineiro que o espírito é instruído, é no exemplo e no envolvimento diário que nascem as sementes . Porém, estes centros permitem plantar a semente e permitem adicionar-lhe novos nutrientes que a fortalecerão. A imbricação entre o interior e o exterior poderá ser o caminho certo para a melhoria da cultura cientifica da população. Penso eu que sou cega e caminho tacteando.
publicado por maria anjos castanheira calado às 17:46
link do post | comentar | favorito
Domingo, 15 de Junho de 2008
Da cegueira

 

Há tanta coisa que ignoro e não vejo. E quando isso ocorre só posso tactear. Esta série é sobre coisas que vou experienciando através do tacto.
Os museus de ciências naturais (conheço vários mas melhor os de Coimbra) são actualmente monolíticos e pesados, com estruturas pesadas, com funcionários mal-humorados que só funcionam quando albergam alguma exposição. Curiosamente alguns tentam reagir e o caso mais evidente é o Laboratório Chimico de Coimbra que oferece actividades várias aos jovens estudantes. Mas apesar dessas actividades as estruturas mantém-se pesadas e as brincadeiras depois de usadas passam de moda e é necessário arranjar mais e melhor. Funcionam em ritmos de modas. Mas então este destino é imutável? O que falha se é que falha alguma coisa.?
Talvez estes espaços pudessem ensinar a ver o passado, talvez estes espaços pudessem organizar os seus espólios de forma a contar histórias, histórias verdadeiras, histórias da ciência.
O povo português tem a resposta para a falta de variedade: vejam o caso da gastronomia alentejana, tão pobre e tão rica. É tudo uma questão de imaginação e quem trabalha em museus deve recorrer aos contadores de histórias para valorizar o seu património e ensinar a todos o que é o real, como se constrói o real.
Mas isto sou eu a tactear porque, de facto, sou cega.
publicado por maria anjos castanheira calado às 22:19
link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito
Quinta-feira, 12 de Junho de 2008
Sons do vento 37

 

Animals- The house of the rising sun

Lembram-se? Tão velhinha que já quase não se ouve. Mas que eu gostava muito de cantarolar.

publicado por maria anjos castanheira calado às 19:45
link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito
Domingo, 1 de Junho de 2008
Sorrisos cristalinos 10

 

Hoje é dia da criança e a minorca pede-me que escreva sobre esse dia. Hum…infância, claro. No Antigo Regime a infância terminava ao sete anos de idade quando os miúdos ingressavam na oficina para começar a aprender através do trabalho um ofício. Hoje, em paralelo, existe a escola. Hoje com sete anos as crianças começam a aprender a desenhar letras e a contar. A aprendizagem do símbolo inicia-se no tempo em que a criança começa a dar os primeiros passos no mundo, em que a criança se começa a libertar do mundo mágico e encantado dos contos de fada e descobre que o ar é uma mistura de gases e a montanha é apenas rocha. Dessacraliza-se o mundo e instilam-se novas sacramentos. Substitui-se o pai natal pelo dinheiro que custa a ganhar. O que ninguém diz é que a libertação e emancipação da criança pode durar décadas. É que o mundo de faz de conta, hoje em dia, apesar da roupagem racional, se prolonga no tempo.
Com que idade se aprende hoje um oficio?
 
publicado por maria anjos castanheira calado às 16:37
link do post | comentar | favorito
.anónima
.pesquisar
 
.Maio 2016
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
.frescos

. Revisitação

. Do Olhar

. Regressão temporal

. Conto de natal

. desencontros

. ...

. ...

. contos a duas mãos 5

. Ano Novo

. Conto de Natal

.em decomposição

. Maio 2016

. Janeiro 2014

. Dezembro 2013

. Novembro 2013

. Julho 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Julho 2012

. Maio 2012

. Abril 2012

. Março 2012

. Fevereiro 2012

. Janeiro 2012

. Dezembro 2011

. Novembro 2011

. Outubro 2011

. Agosto 2011

. Julho 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Maio 2010

. Abril 2010

. Março 2010

. Fevereiro 2010

. Janeiro 2010

. Dezembro 2009

. Novembro 2009

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Dezembro 2008

. Novembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Agosto 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

. Abril 2008

. Março 2008

. Fevereiro 2008

. Janeiro 2008

. Dezembro 2007

. Novembro 2007

. Outubro 2007

. Setembro 2007

. Agosto 2007

. Julho 2007

. Junho 2007

. Novembro 2006

. Outubro 2006

. Setembro 2006

. Agosto 2006

. Julho 2006

. Junho 2006

. Maio 2006

. Abril 2006

. Março 2006

. Fevereiro 2006

. Janeiro 2006

. Dezembro 2005

. Novembro 2005

. Outubro 2005

. Setembro 2005

. Agosto 2005

. Julho 2005

. Junho 2005

. Maio 2005

. Abril 2005

. Março 2005

. Fevereiro 2005

. Janeiro 2005

. Dezembro 2004

. Novembro 2004

.tags

. todas as tags

.alguns links
blogs SAPO
.subscrever feeds