Sábado, 18 de Novembro de 2006
Serra

Poço do Inferno

Há uma cascata ali na Serra que deve congelar quando a neve a submergir.

Ainda assim costuma reaparecer na Primavera.

 

publicado por maria anjos castanheira calado às 16:03
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Quarta-feira, 15 de Novembro de 2006
Líquido e doce

JeropigaImg

Hoje apetece-me qualquer coisa de diferente. Uma coisa doce, líquida, que aqueça o coração e o corpo (dizem que amanhã neva!). Um licor, quiçá, um café,…talvez.

Saio de casa e dirijo-me ao café da paróquia:

- Ti M dê-me aí uma jeropiga!

- Mas tens a certeza? Não te apetece um Sumol?

- Aí isso é que não! Saia uma jeropiga!

( Ai, Ambrósio…)

 

publicado por maria anjos castanheira calado às 14:39
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Domingo, 12 de Novembro de 2006
Condicionamentos

Aleximg

 

Quando era estudante costumava ir ver filmes, teatros, concertos, bailados, sozinha. O Teatro era logo ali ao virar da esquina e esmeravam-se naquela programação pela variedade e qualidade. Preços acessíveis.

Uma dessas noites fui ver a “Laranja Mecânica” de stanley kubrick. Condicionamento externo bárbaro e resultados positivos. Bizarro, digo eu agora. Como é possível especular que esta máquina que habitamos seja equivalente ao frio do metal desta máquina pela qual agora me lêem? Havia alguém que falava em “algoritmos complexos”para nos explicar. Gosto deste conceito. Somos de facto complexos demais. Possuímos demasiados números imaginários para reagirmos positivamente a condicionamentos externos. Sempre escapamos das malhas que nos querem impor. E o primeiro passo é descobrir o significado de “resiliência”.

 

publicado por maria anjos castanheira calado às 18:46
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Sábado, 11 de Novembro de 2006
Adaptações

Fenec

 
© Véronique DELALIX

 

As condições extremas dão-nos exemplos pedagógicos de adaptação a mios hostis. Por exemplo na lebre ou na raposa do árctico podemos observar várias adaptações: pêlo espesso no período mais frio, cores claras, extremidades reduzidas( veja-se a ponta do nariz ou as orelhas diminutas). Se passarmos para o deserto e observar-mos a mesma raposa observamos cores mais escuras e extremidades expandidas para facilitar a libertação do calor excessivo. A meio da tabela vemos variedade qb de situações mas nada de distintivo, nada de realce. Pouco se aprende.

Assim é na situação diária com a vida: adaptamo-nos àquilo que temos a aprendemos a resignação. Resignados mas dignos, dizem.

 

publicado por maria anjos castanheira calado às 15:49
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Quarta-feira, 8 de Novembro de 2006
Liberdade
Eu deixarei que morra
em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.

Vinicius de Moraes
publicado por maria anjos castanheira calado às 15:04
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