De repente o Sol espanta-nos em toda a sua violência. Em toda a sua dureza. Obriga-nos à saia e à blusa de manga curta, à exposição da pele branca que clareou pelo inverno fora.
Reaprendemos a busca da frescura, a sombra das árvores, as fontes, os ribeiros, as cascatas.
De repente, os neurónios entorpecem e ai! tanto caminho a percorrer na torpeza dos sentidos.
E ai! tanta concentração a ser necessária. Tanta sagesse a ser derramada. Tanta tinta a correr.
Agora recordamos os dias bons de lareira, a chuvinha que cai plácida, o vento que tudo leva, a neve que enfurece.
E o Sol. E o calor. E a beira da piscina.
De José Lopes a 31 de Maio de 2009 às 21:08
Maria:
Não sei se esse também o sentido do seu texto, mas pessoalmente dou-me melhor com a meia-estação e até com o Inverno, do que com estes dias de canícula em que chegamos derreados ao final do dia.
No resto, as roupas frescas e airosas agradam-me, a mim e às minhas hormonas ;)
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